
A memória é essencial para aprender a missão, para não perder o entusiasmo, para nos revitalizarmos, para continuarmos a sonhar e a construir o futuro.
Um Instituto que perde a memória constrói o seu futuro na areia. Por isso, devemos informar os jovens sobre os eventos e personagens do nosso Instituto. Esta narrativa ajuda a dar sentido à própria existência, permite encontrar raízes, dá sentido ao que foi e ao que aconteceu. Só assim é possível continuar a motivar e moldar os missionários para a Missão de amanhã.

No nosso projeto de hoje, as propostas que apontam para uma revisão da nossa forma de pensar sobre sair parecem-me significativas: sair implica redescobrir que a Igreja é uma pequena semente orientada ao Reino de Deus, e cultivar a estima e a atenção para os diferentes caminhos culturais e religiosos dos povos.
Sair é uma árdua viagem de crescimento para descobrir a missão entre os povos (inter gentes), no meio de diferentes contextos sociais, aprendendo a falar as línguas dos outros. Sair é também uma oportunidade para ver que a missão só pode ser realizada em conjunto (cum gentibus), com outros, na vontade de ouvir hoje o apelo evangélico e o legado da tradição, juntamente com aquele ensinamento autêntico que vem da vida dos pobres, da experiência daqueles que pertencem a diferentes tradições religiosas, despojando-se de uma atitude de desprezo pelos outros e do sentimento de superioridade e autossuficiência.
Os melhores votos para todos: coragem e avanti in Domino!
P. Stefano Camerlengo, Superior Geral IMC