A missão exige ousadia e criatividade

Mensagem do Superior Geral por ocasião do aniversário de fundação do Instituto Missões Consolata celebrado em 29 de janeiro

Há apenas seis meses, celebramos o centenário da conferência de Murang’a, que delineou alguns aspectos fundamentais do nosso método missionário de proximidade, encontro, diálogo e acompanhamento. Também hoje, a missão, que nasce do encontro com Cristo e os pobres, ajuda-nos a definir a nossa identidade e a superar os riscos de auto referencialidade.

Também hoje o missionário e a missionária, à luz do Espírito, devem ser audazes e criativos, para se renovarem ao serviço de uma missão, tão urgente como antes e como sempre, mas com novas características e exigências como as seguintes:

1. uma missão do pequeno resto: o fermento escondido na massa de um mundo conflituoso;

2. uma missão que deve dar uma resposta de espiritualidade à busca do sagrado e ao desejo de Deus;

3. uma missão de testemunhas da transcendência e da presença de um Deus compassivo e misericordioso em sociedades pluralistas;

4. uma missão chamada a evidenciar os valores do Evangelho no compromisso com os pobres, com a justiça, participando em movimentos que trabalham pela paz, pela ecologia e pela defesa dos direitos humanos;

5. uma missão que se torna presente nos lugares de fronteira, ao serviço dos marginalizados, para testemunhar o plano de Deus e denunciar tudo o que se lhe opõe;

6. uma missão que favorece a criação de novas comunidades mais simples, orantes, fraternas, próximas do povo;

7. uma missão que testemunha uma nova humanidade começando pelo compromisso com as pessoas, com os seus direitos humanos, com a justiça numa relação de gênero recíproca.

A todos e a cada um: coragem e para a frente in Domino

Pe. Stefano Camerlengo, IMC, Superior Geral

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