
Não existe liberdade religiosa no país. Se estima que possa existir entre três mil e 100 mil católicos, que vivem de maneira clandestina.
Por Fernando Altemeyer *
Com uma superfície de 120.540 quilômetros quadrados, a Coreia do Norte faz fronteiras com China, Coreia do Sul e Rússia. O país configura a parte norte da península asiática oriental. A capital é Pyongyang com 2.581.706 habitantes. Os Idiomas no país são o coreano e o chinês. A moeda é o Won.
O índice de fecundidade é de 1,97 filhos por mulher. A esperança de vida é de 63 anos. A população urbana é de 61% do total.
Realidade civil e religiosa
Atualmente são 24.136.000 habitantes, dos quais estimasse possa existir entre 3.000 e 100.000 católicos clandestinos no país (os dados referem-se ao ano 1969). Não existe liberdade religiosa no país, mesmo que a norma conste na Constituição. Há ensino oficial do ateísmo materialista pelo atual governo comunista. A educação é declaradamente ateia.

Os budistas seriam 45%, os protestantes somariam 0,05% e o xamanismo tradicional teria 15% da população entre os adeptos. Os sem religião somariam 68% dos coreanos, envolvendo um sincretismo difícil de ser mensurado. Os protestantes seriam 12 mil fieis.
República Popular Democrática fundada em 15/08/1948 em separação com a Coreia do Sul. O presidente falecido em 1994 é Kim Il-Sung está exposto em mausoléu na capital, e é cultuado como o sol da nação coreana. O seu filho é o atual presidente da Assembleia Popular Suprema, Kim Jong-Un desde 2011.
Possui armamento nuclear produzido em Hwaedae-Gun. A Coreia do Norte, a Índia e o Paquistão são países nucleares não-signatários do tratado TNP (Tratado de não proliferação de armas nucleares). Sofre sanções da ONU e pressão constante do governo norte-americano. Vive como regime fechado comandado pelas mãos-de-ferro do dirigente Kim.
Realidade Católica
Há uma única igreja de Changchung construída na capital em 1988 onde há cultos, sem a presença de presbíteros.

Não há bispos nem padres residindo no país. O arcebispo de Seoul foi nomeado vigário episcopal para a Coreia do Norte. Não possui relações diplomáticas com o Estado do Vaticano. Estão vacantes todas as dioceses de Hamhŭng, P’yŏng-yang e a abadia territorial de Tŏkwon, por decisão estatal unilateral.
Há um monge beneditino Dom Blasio Park Hyun-dong, O.S.B., que é o atual administrador apostólico de Tŏkwon, Tokugen.
Nenhum cardeal nomeado para a Coreia do Norte.
Nenhum bispo presente ao Concílio VATICANO I de 08/12/1869 a 20/10/1870
Bispo presente ao Vaticano II de 1962 a 1965:
Antonio del Giudice †, Arcebispo Titular de Hierapolis-Siria; Internúncio para a Coreia; representante da Cúria Romana; Idade: 50.5. Hoje falecido.
* Perfil da República Popular Democrática da Coreia (do Norte) – em coreano: Choson Minjujuui In´min Konghwaguk. Pesquisa do Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior, assistente doutor do departamento de Ciências Sociais da PUC-SP email: fajr@pucsp.br
Fontes de pesquisa: http://cardinals.fiu.edu/; http://www.catholic-hierarchy.org/country; http://www.deepask.com/; https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_Estados; https://www.pewforum.org/data/; www.vatican.va