
Desde as belas e profundas terras amazônicas, o padre Fernando Flórez Arias, IMC, compartilha neste pequeno vídeo seu sentimento missionário e nos ensina a importância de ouvir com sinceridade para saber como nos comportar nos lugares onde somos enviados a evangelizar.
Por Redação *
“Como estar e saber se relacionar com a população da Amazônia?”
“Um ancião do povo Murui responde a essa pergunta com três conselhos: ‘sentar-se, ouvir e observar’. Depois de algum tempo nessa dinâmica, será o próprio ambiente que nos rodeia a nos dar a resposta”, explica o padre Fernando, que há anos vive na “Misión Putumayo” de Soplín Vargas, no Peru, localizada ao longo do rio Putumayo, que banha as terras peruanas e colombianas. A Missão pertence ao Vicariato Apostólico San José del Amazonas, que compreende várias comunidades ao longo dos rios Putumayo e Amazonas. Este Vicariato, juntamente com o de Puerto Leguízamo-Solano, na Colômbia, colabora em missões de fronteira que cobrem as duas margens do rio Putumayo.

“Quando partimos para uma missão, nos dizem: ‘vá e anuncie!’ Mas quando cheguei na Amazônia, encontrei uma atitude diferente. ‘Vá e ouça’”, observa o missionário.
“O processo de escuta é lento e, pouco a pouco, suaviza o coração. A palavra tem poder, mas para conseguir expressar o que se sente, essa palavra nasce do coração. E se o coração está triste ou amargurado, da boca sairão palavras tristes, mas se o coração está doce e tranquilo, da nossa boca sairão palavras de serenidade, de alegria, de amor. Essa é uma experiência em que a única espiritualidade neste Deus da vida nos diz: estamos aqui para tenham vida e vida em abundância”, conclui.
Que este exemplo de vida missionária nos ajude a continuar o caminho da missão, permitindo-nos ouvir o clamor dos povos e da terra, a fim de construir o Reino de Deus.
* Secretariado para a Comunicação. Vídeo realizado pela Equipe de Comunicação da Região da Colômbia.



