Do balcão central da Basílica de São Pedro, o Papa Francisco transmitiu a tradicional mensagem de Natal à cidade e ao mundo. No segundo dia do Jubileu da Esperança, inaugurado com o rito de abertura da Porta Santa na noite de Natal, Francisco repetiu várias vezes este apelo à cidade e ao mundo, exortando a ter a audácia e a coragem de procurar a paz, o diálogo e a reconciliação, sem medo, confiando na misericórdia de Deus.
Por Jaime C. Patias *
“Calem-se as armas!” Na sua mensagem de Natal “Urbi et Orbi”, o Papa exortou à coragem de “calar as armas e superar as divisões” e convidou a rezar pelo fim dos conflitos e crises na Ucrânia, no Médio Oriente, na República Democrática do Congo, bem como pelos povos do Leste daquele país e do Burkina Faso, Mali, Níger e Moçambique, Myanmar, Chipre e vários países do continente americano como no Haiti, Venezuela, Colômbia e Nicarágua.
No Ano Jubilar, o convite é para não ter medo, porque a misericórdia de Deus “dissolve o ódio”.
“O Jubileu seja uma ocasião para perdoar as dívidas, sobretudo as que oneram os países mais pobres. Cada um é chamado a perdoar as ofensas recebidas, porque o Filho de Deus, que nasceu no frio e na escuridão da noite, nos perdoa tudo. Ele veio para nos curar e perdoar. Peregrinos de esperança, saiamos ao seu encontro! Abramos-Lhe as portas do nosso coração. Abramos-Lhe as portas do nosso coração, tal como Ele nos escancarou a porta do seu Coração”, afirmou o Pontífice.